segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Bem-vinda, loucura nova

É insensatez acreditar que podemos conquistar tudo, visto nosso tempo que se reparte de vez em vez?
É loucura fingir ser poeta, querer uma boa prosa e ter um soneto como meta?
É querer demais ser sonhador, construir um navio imaginário em direção ao seu invisível cais?
É indescritível o meu jeito de estudar a vida pelas entrelinhas e tornar o mau momento esquecível?
Pelo jogo de luzes e cores no céu no momento de mais esperança do tempo: a virada. Esperou-se 365 dias por aquilo. 365 sementes de esperança lançadas no terreno fértil e trêmulo daqueles que esperam o último dia para dizer que tudo valeu a pena e divagar por novas promessas e desejos de sucesso de mais um vindouro e tão prazeroso futuro demarcado por 12 meses. Que se atrelem os sonhos e se liguem as imaginações: construirão um complexo passageiro que trará experiências e recordações.
E não é ser dissimulado aquele que viaja nas ondas do momento construindo um novo ano enquanto os ponteiros do relógio ficam juntos para indicar o seu início.

Um comentário:

  1. Sublime, leve, gostoso...
    Se tivesse seguido o padrão das primeiras frases durante o texto inteiro, teria se tornado uma poesia!
    Enfi, amei esse semi-poema, que mostra, inclusive no seu modo de escrever, que você espera coisas novas...
    Um beijo minha amada!

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